Ninguém é,
ou deixa de ser candidato à presidência da Assembleia Legislativa por mera
vontade ou vaidade. Circunstâncias, as mais diversas, subordinam projetos. Eu
achava, modestamente, que os avanços republicanos registrados nos últimos dois
anos seriam suficientes para o meu retorno ao plenário, à tribuna, de onde
sempre defendi as minhas convicções, mas ouvi as ponderações da maioria dos
parlamentares que me colocam, mais uma vez, candidato a presidente do
Legislativo da Bahia, com o compromisso de persistir na postura de magistrado,
garantindo às forças políticas aqui representadas o espaço proporcional ao que
foi determinado pelas urnas.
Sou
candidato a presidência da Assembleia Legislativa de minha terra. Não considerava mais a possibilidade de
permanecer à frente do cargo, porém o homem público não se pertence. Aceitei a
conclamação dos meus pares para buscar essa nova investidura não como um fardo,
mas com a responsabilidade de um parlamentar consciente da gravidade do momento
político, econômico e social que vivemos – em que a experiência, seriedade e
transparência são atributos importantes para que a Bahia se distancie do quadro
caótico de outros estados e persista na bisca do desenvolvimento com justiça
social.
Promover
austeridade e transparência na Assembleia é meu objetivo para o próximo biênio,
caso a generosidade dos meus colegas deputados me leve à presidência, bem como
manter o respeito à manifestação das oposições: não existe democracia sem a
garantia dos direitos da minoria por parte do bloco majoritário. (Ascom)
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