A comissão de ética do partido Solidariedade resolveu
arquivar o processo contra o deputado federal Luiz Argôlo (SDD-BA), suspeito de
ligação com o doleiro Alberto Yousseff, com a justificativa de inexistência de
provas robustas suficientes para substanciar a denúncia, segundo informações
do jornal Tribuna da Bahia. O relatório foi assinado pelo relator Pedro
Nepomuceno Souza Filho e encaminhado ao presidente do Conselho de Ética
Nacional da sigla. O parlamentar ainda responde a processo aberto no Conselho de
Ética da Câmara. Argôlo já perdeu a vice-liderança da legenda na Casa após a
divulgação das denúncias. Ele não pode mais renunciar para evitar a perda dos
direitos políticos. O deputado ainda é investigado pela Corregedoria do
Legislativo. Ao contrário do que o SDD decidiu, a Polícia Federal afirma, em
relatório, que “os indícios apontam que o deputado tratava-se de um
cliente dos serviços prestados por Youssef, por vezes repassando dinheiro de
origem aparentemente ilícita, intermediando contatos em empresas, recebendo
pagamentos, inclusive tendo suas atividades operacionais financiadas pelo
doleiro”. O documento aponta que o doleiro transferiu R$ 120 mil para o
chefe de gabinete do parlamentar. (Bahia Noticias)