[Me
falta entendimento, como artistas renomados que elevam nossa cultura musical e
alavancam o carnaval, vendendo esse cartão postal, podem ao mesmo tempo
denegrir a figura feminina com músicas ofensivas remetendo ao duplo sentido e
promovendo a violência e a baixaria].
O
questionamento foi feito pela Vereadora Ireuda Silva (PRB,) ao Secretário
Cláudio Tinoco, sexta feira (17) na Secretaria Municipal de Cultura e Turismo
do Município – Secult.
A
visita teve o objetivo de reiterar a importância na fiscalização e cumprimento
da Lei Municipal 8286/12 conhecida como Lei [Antibaixaria].
Ireuda
Silva que é membro, na Câmara de
Vereadores, da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, reforçou junto com a
vereadora Ana Rita Tavares a atenção na fiscalização da lei no período do carnaval,
que proíbe o uso de recursos públicos do município para a contratação de
artistas e bandas que em suas músicas, dança ou coreografias, desvalorizem,
incentivem a violência ou exponham mulheres à situação de constrangimento.
O rigor
nas fiscalizações nos percursos e dias da festa momesca, também foi solicitado
ao secretário, que afirmou [ haverá firmeza na fiscalização e orientação aos
contratantes, e aplicação de multa no valor equivalente ao cachê de contratação
do artista.]
A
fiscalização, segundo Tinoco acontecerá
através de ocorrências registradas nos postos operacionais da Saltur,
sendo assim, atendendo o pedido das Vereadoras. Ao mesmo tempo o secretário
parabenizou a iniciativa das integrantes da Comissão de Defesa do Direito da
Mulher, na Câmara, por chamar atenção e para um assunto de total importância.
Ireuda
lembra ainda que mesmo com a liberdade de expressão do artista, não pode haver
distorção de valores musicais. [A Bahia é reconhecida por uma riqueza de cultura
musical] e essas letras ofensivas agridem não só as mulheres, mas toda
sociedade], finalizou. (Maristela Lima-Ascom)
Foto: Ascom