O secretário de Cooperação Jurídica Internacional do
Ministério Público Federal, Vladimir Aras, auxiliar direto do procurador-geral
da República Rodrigo Janot, começou a fazer pregação da renúncia do presidente
Michel Temer já na noite desta quarta-feira (17), em sua conta no Twitter, após
a notícia de que ele teria dado aval à compra do silêncio do ex-deputado
Eduardo Cunha, que se encontra preso em Curitiba. [Diante de uma denúncia tão
grave, a solução adequada em qualquer lugar do mundo seria a renúncia],
escreveu Aras.
O jornal O Globo informou que o empresário Joesley Batista,
um dos donos do frigorífico JBS, gravou uma conversa em que relata a Temer o
pagamento de mesada a Cunha e ao doleiro Lucio Funaro, um dos operadores da
Lava Jato preso na Papuda, em Brasília, em troca do silêncio de ambos. Temer
respondeu, segundo o jornal: [Tem que manter isso, viu?]
A Procuradoria-Geral da República ainda não confirmou nem
comentou a veracidade da informação sobre a gravação, que seria parte de
tratativas para um acordo de delação premiada de Joesley e de pessoas ligadas à
JBS. (Dário do Poder)
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