O presidente da J&F e da JBS, Joesley Batista, está sob
suspeita de haver preparado meticulosamente sua saída do País, por isso já se
articula na Câmara a criação de uma CPI para investigar o esquema. Ao vazar a
delação, o grupo já havia reduzido o Brasil a apenas 20 de operação,
concentrando 70 de tudo nos Estados Unidos, a nova pátria dos delatores. O
País que financiou o grupo virou [passado]. A informação é do jornalista
Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Financiado pelo BNDES nos governos Lula e Dilma, o grupo
J&F/JBS saltou seu faturamento dos R$4 bilhões em 2007 para R$170 bilhões.
Antes da delação, o [americanófilo] Joesley já vivia a maior
parte do tempo nos EUA. Mas precisava se livrar das investigações no Brasil.
Com o esperto acordo de delação, os controladores da
J&F/JBS se livraram de pelo menos 5 operações/ações penais muito cabeludas.
Os delatores também deixam para trás dívida de R$1,8 bilhão
junto ao INSS e a devolução dos quase R$13 bilhões que tomaram do BNDES.
(Diário do Poder)
Foto: Divulgação