O presidente Michel Temer decidiu revogar o decreto que
autorizada a convocação de militares das Forças Armadas para garantir a
segurança da Esplanada dos Ministérios, atacada nesta quarta-feira (24).
A decisão de Temer foi confirmada há pouco pela Presidência da
República, meio a críticas da oposição e até de aliados, como o presidente da
Câmara, deputado Rodrigo Maia.
A revogação ocorreu por meio de uma edição extraordinária do
Diário Oficial da União. O reforço na segurança foi para conter o protesto
violento de ontem (24), na Esplanada do Ministério, e para evitar novos casos.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, já havia declarado que
o ato poderia ser revogado caso não houvesse foco de resistência ou
possibilidade de o vandalismo ser repetido nos próximos dias. Ainda segundo
ele, a decisão de Temer ao convocar as Forças Armadas foi [grande acerto].
O ato, convocado por centrais sindicais, pedia a renúncia do
presidente. Logo no início do movimento houve confronto com os policiais
militares na Esplanada dos Ministérios. Houve vandalismo e atos de violência
por parte dos [[manifestantes]. Ao fim da baderna, havia 49 pessoas feridas e
outras sete presas. Prédios foram depredados, pontos de ônibus destruídos, fogo
ateado em banheiros químicos, entre outras depredações. (Diário do Poder)
Foto: Divulgação