Completam-se nesta quarta (31) duas semanas desde a crise em
que parecia iminente a queda do presidente Michel Temer. Primeiro, noticiou-se que
em gravação ele deu aval à [compra de silêncio] do ex-deputado Eduardo Cunha,
preso em Curitiba. Ouvindo-se a gravação, não foi bem assim. Fiel ao princípio
de [cada dia a sua agonia], Temer sobrevive no cargo. Mas ninguém sabe por
quanto tempo resistirá. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário
do Poder.
Mais de 50 edições desacreditaram o áudio produzido para
incriminar Temer, dando-lhe sobrevida e reduzindo a pressão pela renúncia.
O teor dos acordos de delação e leniência, permitindo que
criminosos escapassem sem punição, também ajuda o presidente a sobreviver.
O choque do dia 24 não parou a economia, que há 5 anos não
crescia como no primeiro trimestre de 2017. Para muitos, é o que importa.
O presidente fez ontem, em São Paulo, sua primeira aparição
diante de uma plateia de investidores do Brasil e de 40 países. Foi até
aplaudido. (Diário do Poder)
Foto: Marcos Correa