O encontro regional do Pacto pela Vida chegou à Região
Metropolitana de Salvador (RMS) nesta segunda-feira, dia 5. O presidente da
Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), Angelo Coronel, ao lado do governador
Rui Costa; da presidente do Judiciário, desembargadora Maria do Socorro, da
chefe do Ministério Público, Ediene Lousado; do defensor-geral, Clériston Macedo,
e da prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, participou da sexta reunião
do Comitê Executivo do programa estadual, realizada na Casa de Eventos Cosme e
Damião, no bairro do Caji, em Lauro de Freitas.
[Entre os números apresentados pelo secretário de Segurança
Pública, Maurício Barbosa, o que nos alarma é que 48,8 dos homicídios, na RMS,
ocorrem entre jovens entre 12 e 24 anos, e 59 da motivação preliminar para
esses crimes é o tráfico de drogas. Já passamos por Feira de Santana, Vitória
da Conquista, Eunápolis, Itabuna e Juazeiro e os índices, nessas regiões, não
diferem muito], diz Coronel.
Para Coronel, as ações de Segurança Pública precisam ser
acompanhadas também por ações sociais que ofereçam opções reais para que os
jovens deixem de ser seduzidos pelo brilho efêmero das drogas. [Onde estão
implantadas as Bases Comunitárias de Segurança (BCS), os índices de violência
foram reduzidos. O jovem precisa de uma verdadeira opção de ascensão social,
seja pela educação, pelo trabalho ou pelo esporte. Quando ele não encontra nada
disso, a droga, absurdamente, é a opção mais atraente], diz Coronel.
Nesta linha de pensamento, o chefe do Legislativo elogia o
trabalho social empreendido por dois parlamentares baianos: os deputados
estaduais Sargento Isidório e Manassés: [A Fundação Doutor Jesus, mantida pelo
deputado Sargento Isidório, em Candeias, trata hoje de mais de 1.200
dependentes químicos. Já a Instituição Manassés, mantida pelo deputado
Manassés, realiza um importante trabalho de recuperação e reintegração de
jovens com dependência química].
O presidente da ALBA também faz coro à argumentação do
governador Rui Costa de que nenhuma ação de Segurança Pública será 100
eficiente se não tiver a participação da família no processo de orientação das
crianças e dos jovens. [Todo jovem tem mãe e/ou pai. A educação começa em casa,
anterior à formação escolar propriamente dita. Antes de chegarmos à delegacia
ou ao tribunal, a família tem uma responsabilidade imensa no papel de
orientação das crianças e adolescentes], defende Angelo Coronel. (Agencia Alba).
Foto: Ascom