Aliados da ex-presidente Dilma afirmam que ela vai disputar
a eleição de 2018, mas é improvável: a Lei Ficha Limpa a torna inelegível, por
ter sido condenada em órgão colegiado por crime contra a administração pública.
Além disso, segundo afirmaram ministros a esta coluna, [no caso concreto], uma
ação civil pública no Supremo Tribunal Federal será suficiente para impedir o
eventual registro da candidatura. A informação é do colunista Cláudio Humberto,
do Diário do Poder.
Ministros do STF criticaram o Senado por ignorar a
Constituição: o impeachment implica em suspensão dos direitos políticos por 8
anos.
A Resolução 35/2016 do Senado não inabilitou Dilma automaticamente,
mas cassou o mandato [sem prejuízo das demais sanções judiciais].
A decisão do TSE favorável à chapa pode ajudar a presidente
cassada a tentar contornar a Ficha Limpa, judicializando sua candidatura.
Crimes contra a administração rendem inelegibilidade, diz o
Artigo 1º da Lei das Condições de Inelegibilidade, alterado pela Ficha Limpa.
(Diário do Poder)
Foto: André Dusek – AE