Ivana Bastos (PSD) apresentou um projeto de lei para a
criação do Dia da Chapada Diamantina, com o objetivo de estimular a promoção da
sustentabilidade turística, cultural e ambiental de uma região única, que agrega atrativos
naturais a culturais, e fica situada no coração da Bahia. A história e a
cultura desta vastidão natural tem tintas fortes e certamente é de difícil
resumo.
A divisão administrativa do
Estado em 21 Regiões Administrativas, instituídas na Lei nº 2.321, de 11
de abril de 1966, pela necessidade do Estado distribuir aparelhos estatais e
institucionais no espaço baiano e definiu Seabra como o centro administrativo
regional. Ao final da década de 80, aconteceu a divisão econômica que efetivou
Seabra como unidade de referência regional para o planejamento do Estado,
segundo as relações de produção, interdependência entre os mercados municipais
e influência por uma cidade de maior porte.
A densa Mata Atlântica, os campos e planícies, a caatinga o
cerrado, paredões, desfiladeiros, cânions, grutas, cavernas, rios e cachoeiras
completam o arquétipo único e de rara beleza da Chapada Diamantina. Neste
cenário, e durante esta trajetória histórica e cultural dos tempos da
exploração de jazidas e minérios até o café, são encontrados a marca dos
bandeirantes e exploradores, dos comerciantes, colonos, jesuítas, estrangeiros,
e de baianos-antigos habitantes pelas vilas e lugarejos desta chapada e com ela
a marca do trabalho duro que era feito no garimpo.
[Toda a exuberância natural e cultural da Chapada Diamantina
por certo que merece muito mais atenção e ações dos poderes públicos. A
instituição da data objeto da presente proposição busca assim contribuir para
uma maior conscientização e conhecimento sobre este patrimônio raro da Bahia, e
oportunizar, quiçá, seja um dia de reverências não só a beleza da região mas
também as tradições e cultura de sua gente], salientou a parlamentar. (Agencia
Alba)
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