O senador Otto Alencar (PSDB) em entrevista, à radio Metrópole
na manhã de hoje (3), fez uma rápida retrospectiva , de sua atuação no Senado
da República e relembrou um pouco de sua história política e pessoal durante o
período em que esteve no ar.
De sua autoria o Projeto de Lei 730/2015, que dispõe sobre a
investigação criminal e a obtenção de meios de prova nos crimes praticados por
intermédio de conexão ou uso de internet. Após sua aprovação pelas Comissões e
plenário do Senado, o projeto foi encaminhando em 2016, para a Câmara Federal e até o momento o (PL) não
foi analisado e continua parado na casa parlamentar.
Para Otto é muito preocupante a nova modalidade de crime
[cibernético] e citou como exemplo a pedofilia, a chantagem, através das redes
sociais (facebook) ou seja as [empresas.com.br].
Outro dado importante foi em relação ao Fundo de Universalização dos Serviços
de Telecomunicações (FUST) e o Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (FISTEL), dinheiro arrecadado do contribuinte,
que vai direto para a conta do governo federal
em torno de R$ 25 bilhões e o consumidor recebe em torno de 1,2 do
total arrecadado.
Questionamentos outros foram feitos:
a)
Quanto ao governador Rui Costa sobre a gestão
administrativa? – Bem, dentro das condições financeiras do Estado.
b)
Quanto ao presidente da Assembleia Legislativa
deputado Ângelo Coronel ? – Além de ser meu compadre há mais de 30 anos, vem
fazendo uma boa gestão, com independência.
c)
Quanto ao ex-presidente Marcelo Nilo? – Segundo Alencar, Nilo vê que errou, em querer
disputar mais uma vez o cargo e isso é se perpetuar no poder.
d)
Quanto sua profissão de Médico? Ela me deixou, hoje meu filho Daniel assume
essa função, ele é que faz todo procedimento cirúrgico.
e)
Quanto ao poder? – Não gosto de acumular muito o
poder, gosto sim de saúde, um banheiro para tomar banho… (coisas mais
simples)
Em sua fala fez questão de lembrar do ex-senador Antonio
Carlos Magalhães se referindo ao
momento político. Tenho conversado com os senadores mais antigos do
Senado, Roberto Requião, Tasso Jereissati, sobre a real situação na atualidade,
eles dizem [Se Antonio Carlos fosse vivo, já tinha mandado jogar uma bomba no
Palácio do Jaburu].
E concluiu a entrevista
afirmando que continua lutando por internet de banda larga, para
beneficiar todos os municípios baianos, uma necessidade real. (Itamar
Ribeiro-Editor Soteropolis)
Foto: Divulgação