Viver numa nova República partidária é difícil, tem que
saber jogar e jogar bem, no ataque e na defensiva. O presidente Michel Temer
(PMDB) corre contra o tempo, em busca de apoio partidário (filiados) pela
sobrevivência de seu mandato. São 35 partidos registrados no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). Não é fácil conduzir esse processo, cada partido anseia sua
contrapartida para votar favorável (Temer) no inicio de agosto, quando da
abertura dos trabalhos legislativos, no pedido de abertura de processo na
denuncia feita pelo procurador-geral da Republica Rodrigo Janot pela suposta
prática de corrupção passiva, previsto no artigo 317 do Código Penal através de
denúncias feitas por Joesley Batista sócio do grupo empresarial J&F.
Viver num país de negociatas do toma lá e dá cá é difícil,
imaginemos a atual e futura geração, uma prole que vive conectada com o mundo
virtual, recebendo informações política, econômica e tantas outras, a cada
segundo.
O tema do momento é Corrupção. A grande, a média e a pequena
mídia, não fala outro assunto. A classe política é o alvo, cada dia que passa (política),
se deteriora na mente dos idosos e da juventude.
Qual a escola de formação política, é que esses partidos têm
a oferecer o jovem na atualidade? E se tivesse, qual seria o modelo ou exemplo,
para ofertar aos seus futuros alunos. A verdadeira política partidária segue-se,
o modelo monárquico de pai para filho aqui no Brasil.
Se hoje temos 35 partidos registrados no TSE e mais 61
partidos em formação segundo o TSE, imaginemos no futuro próximo termos 96
partidos políticos no Brasil para negociação.
Enquanto isso na superpotência chamada Estados Unidos, se
destacam seis (6) partidos políticos – Democrata, Republicano e os chamados
independentes (partidos) Verde, Justiça, Libertação e Constituição.
Faz-se necessário criar ou manter, se é que existem no país,
escolas políticas sem paixão partidária para que o jovem de hoje e o adulto de
amanhã cresça e saiba exercitar, seu papel na sociedade, como o verdadeiro
cidadão e não simplesmente, por capricho ou paixão sensacionalista depositar
seu voto na urna eletrônica no dia da eleição. (Itamar Ribeiro-Editor
Soteropolis)
Foto: Logo TSE-Portal