A ativista Elisa Quadros Pinto Sanzi, mais conhecida
como Sininho, de 28 anos, foi presa na manhã deste sábado em Porto Alegre em
operação conjunta da Polícia Civil do Rio Grande do Sul com a do Rio de
Janeiro. Por meio de interceptações telefônicas, a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática
(DRCI) teria descoberto que a ativista teria negociado a compra de fogos de
artifício que seriam usados em protestos no Rio.
Além de Sininho, 18 outros adeptos da tática black
bloc,acusados de promover atos de vandalismo durante manifestações, também
tiveram prisões temporárias decretadas pela 27ª Vara Criminal. Entre os
detidos, há um professor de História, que foi preso em casa, na Urca, Zona Sul
do Rio. No imóvel, os policiais encontraram uma máscara contra gás
lacrimogêneo.
Natural de Porto Alegre, Sininho vinha sendo investigada
desde o episódio que resultou na morte do cinegrafista Santiago Ilídio Andrade,
da TV Bandeirantes, em fevereiro. Santiago foi atingido na cabeça por um rojão
quando registrava o confronto entre manifestantes e policiais em protesto
contra o aumento da passagem de ônibus. (Diário do Poder)