Acéfalo há dois meses, sem o afetar em nada, o Ministério do
Trabalho já passou da hora de ser extinto. Custa muito caro ao contribuinte, R$
90,5 bilhões por ano, para que o ministro apareça uma vez ao mês no factoide
que divulga os números do Caged, cadastro que permite saber quantos empregados
e desempregados há no País. Servem também para o governo federal fingir ligação
à classe trabalhadora. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário
do Poder.
A sonolenta rotina do Ministério do Trabalho não se alterou
desde a saída do ministro Ronaldo Nogueira há 54 dias, em 27 de dezembro.
O Ministério do Trabalho gasta R$3,5 bilhões do contribuinte
com a folha de pagamento dos seus servidores.
Menos da metade (39,8) dos 18.883 servidores no Ministério
do Trabalho estão na ativa. Todos os demais são aposentados.
Somente uma tal Coordenação-geral de Recursos Logísticos do
Ministério do Trabalho nos custa R$ 200 milhões. (Diário do Poder)