A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou os dois
primeiros acordos de colaboração premiada da atual gestão de Raquel Dodge, para
o Supremo Tribunal Federal (STF) analise e homologue. Os acordos preveem a
devolução de cerca de R$ 10 milhões aos cofres públicos, com base em delações
dos operadores Jorge Luz e Bruno Luz, que citam o suposto recebimento de
propina pelos senadores Renan Calheiros (AL) e Jader Barbalho (PA), e pelo
deputado federal Aníbal Gomes (CE), todos do MDB.
As propinas atribuídas aos políticos do MDB são oriundas da
contratação de um navio-sonda da Petrobras. E em julho de 2017, uma delação do
lobista Jorge Luz já relatava troca de propina pelo apoio político dos
parlamentares à permanência de diretores da Petrobras que participavam do
esquema investigado pela Operação Lava Jato, na empresa: Paulo Roberto Costa,
na Diretoria de Abastecimento, e Nestor Cerveró, na divisão Internacional. (Com
informações de Valor Econômico e do MPF) – (Diário do Poder).
Foto: Estadão