Nesta segunda-feira (12) durante o seminário [Reforma da
Previdência, uma reflexão necessária], da Fundação Getúlio Vargas, o relator da
reforma da Previdência deputado Arthur Maia (PPS-BA) criticou a falta de
apoio para a proposta e afirmou que o próximo texto será mais duro.
Na saída do evento, Maia disse aos jornalistas que a reforma
que será feita não será a reforma do seu parecer, [será uma reforma mais dura e
mais profunda]. Para o deputado, o próximo presidente da República terá
que enfrentar o tema como prioridade. [Logo no começo do mandato o presidente
terá capital político suficiente para fazer a reforma e, se eu for reeleito,
vou apoiá-lo].
O deputado criticou a falta de apoio para a medida, até por
parte dos aliados do governo. [Não adianta, nós não temos votos, tem os
deputados contra, a favor e os que estão preocupados com a sua eleiçãozinha].
Para o relator, a delação da JBS foi o grande obstáculo para
a aprovação da reforma. [A Previdência poderia ter sido aprovada não
fosse a delação da JBS. A partir da delação foram duas denúncias contra o
presidente da República, a base do governo teve que ficar contra a vontade da
população]. (Diário do Poder)