O presidente Michel Temer está convencido de que
investigações contra ele e a prisão de alguns dos seus maiores amigos servem ao
objetivo de tentar tirá-lo do cargo. Em nota divulgada nesta sexta-feira, o
Palácio do Planalto reitera que o polêmico decreto presidencial não beneficia
em nada a empresa Rodrimar, como acredita o ministro Luís Barroso. A nota
também acusa [autoridades tentam criar narrativas que gerem novas acusações]
contra Temer com o objetivo de retirá-lo [da vida pública.]
A nota se refere à Operação Skala, da Polícia Federal,
ordenada por Barroso, que determinou a prisão de dez pessoas, incluindo amigos
de Temer como o advogado José Yunes, o coronel aposentado da Polícia Militar de
São Paulo João Baptista Lima Filho e o ex-deputado federal Wagner Rossi, que
foi ministro da Agricultura nos governos Lula e Dilma, do PT.
A nota lembra também ainda que as prisões na Operação Skala
ocorrem após a divulgação de notícias sobre a Possível candidatura de Temer à
reeleição. [Bastou a simples menção a possível candidatura para que forças
obscuras surgissem para tecer novas tramas sobre velhos enredos maledicentes.
No Brasil do século XXI, alguns querem impedir candidatura. Busca-se impedir ao
povo a livre escolha.]
Decreto não beneficia Rodrimar
[Sem ter fatos reais a investigar, autoridades tentam criar narrativas que
gerem novas acusações [contra Temer]], diz a nota do Planalto.
[O atropelo dos fatos e da verdade busca retirar o
presidente da vida pública, impedi-lo de continuar a prestar relevantes serviços
ao país, como ele fez ao superar a mais forte recessão econômica da história
brasileira], complementa o texto.
[A mais rasa leitura do decreto teria enterrado, no ano
passado, o pedido de abertura de tal investigação pelo então procurador-geral
da República Rodrigo Janot], diz a nota.
De acordo com o Planalto, o decreto não se aplica à Rodrimar
e todas as áreas administradas pela empresa em portos públicos serão
relicitadas.
Sem citar nomes, a nota afirma ainda que, para [destruir a
reputação] de Temer, [usam métodos totalitários, com cerceamento dos direitos
mais básicos para obter, forçadamente, testemunhos que possam ser usados em
peças de acusação.]
O documento cita ainda a delação premiada de executivos da
JBS, que foi usada pela Procuradoria Geral da República (PGR) para pedir
abertura de investigação do presidente, e que foram rescindidas depois que
a PGR apontou que termos do acordo foram descumpridos porque os delatores
omitiram informações. [Repetem o enredo de 2017, quando ofereceram os maiores
benefícios aos irmãos Batista para criar falsa acusação que envolvesse o
presidente. Não conseguiram e repetem a trama, que, no passado, pareceu
tragédia, agora soa a farsa.]
A íntegra da nota do governo
[O decreto dos portos, sob o qual está amparada a investigação sobre
supostos benefícios à empresa Rodrimar, diz literalmente em seu Artigo 47-A, §
3º:
[O disposto neste artigo não se aplica aos contratos
firmados antes da vigência da Lei 8.830, de 25 de fevereiro de 1993].
A mais rasa leitura do decreto teria enterrado, no ano
passado, o pedido de abertura de tal investigação pelo então procurador-geral
da República Rodrigo Janot. O fato é que a Rodrimar não se encaixa neste
parágrafo, neste artigo, no todo do decreto ou na sua interpretação, por mais ampla
que se queira, conforme despacho do Ministério dos Transportes: [Conclui-se que
as disposições do decreto número 9048/17 não se aplicam aos contratos da
empresa Rodrimar S/A].
Tal decreto nasceu após criação de grupo de trabalho pelo
Ministério dos Transportes que realizou amplo e público debate, em reuniões que
ocorreram entre setembro de 2016 e maio de 2017. Todas as áreas da Rodrimar
serão relicitadas.
Sem ter fatos reais a investigar, autoridades tentam
criar narrativas que gerem novas acusações. Buscam inquéritos arquivados duas
vezes pelo Supremo Tribunal Federal, baseados em documentos forjados e já
renegados formalmente à justiça, e mais uma vez em entrevista à revista Veja
deste final de semana.
Tentam mais uma vez destruir a reputação do presidente
Michel Temer. Usam métodos totalitários, com cerceamento dos direitos mais
básicos para obter, forçadamente, testemunhos que possam ser usados em peças de
acusação. Repetem o enredo de 2017, quando ofereceram os maiores benefícios aos
irmãos Batista para criar falsa acusação que envolvesse o presidente. Não
conseguiram e repetem a trama, que, no passado, pareceu tragédia, agora soa a
farsa.
O atropelo dos fatos e da verdade busca retirar o
presidente da vida pública, impedi-lo de continuar a prestar relevantes
serviços ao país, como ele fez ao superar a mais forte recessão econômica da
história brasileira. Bastou a simples menção a possível candidatura para que
forças obscuras surgissem para tecer novas tramas sobre velhos enredos
maledicentes. No Brasil do século XXI, alguns querem impedir candidatura.
Busca-se impedir ao povo a livre escolha. Reinterpreta-se a Constituição, as
leis e os decretos ao sabor do momento. Vê-se crimes em atos de absoluto
respeito às leis e total obediência aos princípios democráticos.
Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência
da República]