[Governo do estado aprovou mudanças que representam um verdadeiro golpe contra os servidores], diz líder da Oposição sobre o 1 de maio na Bahia

O dia do trabalhador a ser homenageado nesta terça-feira, 1
de maio, em vários lugares do mundo deve ser pouco comemorado pelos servidores
do estado da Bahia. Há quatro anos sem reajuste, milhares de funcionários
públicos recebem abaixo do salário mínimo. Essa realidade foi lembrada
hoje pelo líder da Bancada de Oposição, na Assembleia Legislativa da Bahia,
deputado Luciano Ribeiro (DEM).

[O governo pôs fim na licença prêmio para os novos
servidores, acabou com a aposentadoria integral, deu fim a concessão de um
terço de férias em pecúnia, implantou o sistema de retenção da aposentadoria
por até um ano, a retenção de licenças prêmios na educação, o congelamento de
salários, dos valores das diárias, o corte de periculosidade e insalubridade e
a elevação do tempo para ganho de estabilidade. Ora, os servidores públicos da
Bahia estão há exatos quatro anos sem receber o reajuste salarial], frisa o
líder ao lembrar alguns direitos dos servidores retirados pelo governo Rui
Costa (PT), nos últimos quatro anos.

Segundo o deputado, as poucas obras realizadas pelo
governador em busca de viabilizar a sua reeleição ao governo do estado estão
sendo custeadas pelos salários dos servidores. [O governo deixou de
conceder reajuste para fazer investimentos em obras eleitoreiras, para
financiar shows de cantores e bandas famosas, a exemplo daqueles realizados nas
inaugurações das policlínicas, num claro fim de ampliar o seu capital
eleitoral. Quem está pagando por isso são os servidores públicos], denuncia o
líder oposicionista, lembrando que as mudanças que prejudicaram os servidores
foram aprovadas pela Bancada Governista na Assembleia Legislativa, durante esse
período.

Luciano ironiza o silêncio de todos, em relação ao assunto.
[Uma verdadeira reforma da previdência foi feita aqui na Bahia sem que ninguém
percebesse e a Bancada do Governo não grita, não fala nada], enfatiza,
criticando o abuso no uso do REDA, na terceirização e no aparelhamento do
estado, com os excessos dos cargos de confiança.  Entre as questões que
prejudicaram o funcionalismo do estado, ele cita também o fechamento da Cesta
do Povo. (Lilian Machado ? Ascom)

Foto: Ascom

 

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