51 por cento dos brasileiros consideram prisão de Lula justa, indica pesquisa

Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira,14,
mostra a maioria dos entrevistados (51 por cento) considerou a prisão do ex-presidenteLuiz Inácio Lula da Silva (PT) como [justa],
enquanto 38,6 por cento consideraram a detenção do ex-presidente como injusta. Para
49,9 por cento dos entrevistados, Lula não conseguirá disputa as eleições presidenciais
deste ano. Esse porcentual é maior do que o dos que acreditam que, mesmo preso,
o petista conseguirá participar do pleito de outubro, de 40,8 por cento.

O levantamento foi feito entre 9 e 12 de maio, pouco mais de
um mês depois da prisão de Lula, em 7 de abril. Condenado na Lava Jato, ele
cumpre pena carceragem da Polícia Federal em Curitiba após condenação na
segunda instância. 

A pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira também
questionou a opinião dos entrevistados em relação à confiança na Justiça
brasileira. A maioria (52,8 por cento) avaliou o judiciário brasileiro como [pouco
confiável] e 36,5 por cento como [nada confiável]. Os que consideraram os magistrados do
País como [muito confiáveis] ficaram em 6,4 por cento.

O levantamento também pesquisou a confiança dos brasileiros
nas instituições. A mais confiável, na opinião dos entrevistados pela pesquisa,
foi a igreja, com 40,1 por cento. As Forças Armadas aparecem em seguida, com 16,2 por cento de
confiança, seguida pela Justiça, com 8,6 por cento, e a imprensa, com 5 por cento. A polícia
aparece em quinto lugar, com 4 por cento de confiança, seguida pelo governo federal
(2,2 por cento). As instituições com menor confiança são o Congresso Nacional (0,6 por cento) e
os partidos políticos (0,2 por cento)

A pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas em 137 municípios de
25 Unidades Federativas das cinco regiões do País. A margem de erro é de 2,2
pontos porcentuais. O levantamento foi feito entre os dias 9 e de 12 de maio e
foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-09430/2018.
O nível de confiança da pesquisa é de 95 por cento. (Estadão).

Foto:  Gibran Mendes/CUT/Twitter 


 

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