Temer e ministros se reúnem no Planalto para monitorar greve dos caminhoneiros

O presidente Michel Temer e ministros se reuniram na manhã
deste sábado (26) para um encontro do gabinete criado pelo governo federal para
monitorar a greve dos caminhoneiros. A reunião começou por volta de 9h30 e não
tinha terminado até a última atualização desta reportagem.

De acordo com a assessoria do Planalto, sete ministros se
reuniram com Temer: Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional),
Eliseu Padilha (Casa Civil), Raul Jungmann (Segurança Pública), Torquato Jardim
(Justiça) Carlos Marun (Secretaria de Governo), Valter Casimiro (Transportes) e
Grace Mendonça (AGU).

Também participaram do encontro o diretor-geral da Polícia
Federal, Rogério Galloro, e o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal,
Renato Borges Dias, além do deputado Osmar Terra (MDB-RS).

Na sexta-feira (25) foi publicado, em edição extra do [Diário
Oficial da União], o decreto do governo federal que autorizou
o uso das Forças Armadas
em todo o território nacional, para desobstrução
de vias públicas federais.

A medida foi anunciada depois da crise gerada pelo movimento
dos caminhoneiros, que bloqueiam estradas desde segunda (21) em protesto contra
o aumento do diesel. O governo quer garantir o abastecimento de produtos de
“primeira necessidade”, com alimentos e combustível.

Monitoramento

Temer decidiu criar um gabinete para monitorar a operação
que tem objetivo de desobstruir rodovias e garantir o abastecimento de
combustíveis, alimentos, medicamentos e a retomada de serviços. O grupo,
comandando pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Sergio
Etchegoyen, tem previsão de se reunir novamente às 17h.

Segundo dados do Ministério da Segurança Pública, das 519
interdições em rodovias pelo país verificadas na noite de sexta, 132
foram liberadas
.

Temer acionou um plano de segurança na sexta diante da
negativa dos caminhoneiros em encerrar os bloqueios em rodovias. O governo
anunciou acordo com representantes da categoria
na quinta, porém os
protestos continuaram. [Por Guilherme Mazui e Laís Lis, G1, Brasília]

 

 

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