O Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace), que
mede a atividade econômica do país, caiu 1 por cento de abril para maio e
chegou a 116 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Segundo dados
divulgados hoje (14) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), dos oito componentes
do indicador, quatro tiveram queda, com destaque para o Índice de Ações
Bovespa, que recuou 10,9 por cento.
Os outros sete indicadores que compõem o Iace são: taxa
referencial de swaps DI pré-fixada ? 360 dias (do Banco Central do Brasil),
Índice de Expectativas da Indústria (da FGV), Índice de Expectativas dos
Serviços (da FGV), Índice de Expectativas do Consumidor (FGV), índice de
produção física de bens de consumo duráveis (do IBGE), Índice de Termos de
troca (da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior/Funcex) e Índice de
quantum de exportações (da Funcex).
De acordo com a FGV, as dificuldades de aprovação das
reformas necessárias para a melhora do quadro fiscal e os desdobramentos da
greve dos caminhoneiros pioraram a percepção com relação à retomada do nível de
atividades, que já era considerada modesta, segundo a FGV.
Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE, FGV
TCB) do Brasil, que mensura as condições econômicas atuais, caiu 0,1 por cento,
no mesmo período. (ABr)
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