PSB luta por Lí­dice, mas Nilo e Bebeto se dizem prontos para o chapão

Se a senadora Lídice da Mata disputar uma vaga na Câmara dos
Deputados, como tudo indica, embora ela não queira, o caminho do partido será
integrar o chapão governista, coisa que refutou em 2014, quando o PSB
coligou-se apenas com o minúsculo PSL.

Se assim for, o partido teria três fortes federais, a
própria Lídice, o deputado Bebeto Galvão, que vai tentar a reeleição e Marcelo
Nilo, ex-presidente da Assembleia. Numa coligação pequena, ficaria difícil.

Marcelo Nilo diz que topa, até porque, avalia ele, não
haveria outro caminho:

– Não há o que temer. No meu entendimento perder para Lídice
é ganhar.

Bebeto também diz não ter receio de chapão:

– Me sinto numa situação bem melhor do que em 2014, pelos
apoios, inclusive de prefeito, que acumulei.

Fabíola Mansur

Aliás, a ideia do chapão no PSB não é de agora. O partido,
que em 2014 elegeu a deputada Fabíola Mansur, concorrendo pela primeira vez,
sem nenhuma estrutura ou apoios de notáveis, com pouco mais de 23 mil votos,
despertou a cobiça de outros pretendentes. O partido inchou. Agora encorpada
com o trabalho desenvolvido ao longo do mandato, a própria Fabíola propôs:

– Vamos ao chapão.

Ou seja, aí, a linha de corte no chapão é 40 mil votos. Quem
tiver menos, dança. Fabíola avalia que foi um santo milagre. A concorrência
simplesmente evaporou. (Levi Vasconcelos ? Bahia.ba)

Foto: Divulgação

 

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