Além da Advocacia Geral da União (AGU), também o Ministério
da Transparência (CGU) assumiu por escrito o compromisso de submeter à análise
do Tribunal de Contas da União (TCU) a minuta do acordo de leniência com a
Odebrecht, protagonista no maior roubo da História. Mas o acordo foi fechado à
revelia do TCU, beneficiando a empreiteira. Nem Emílio faria acordo tão
camarada com o filho Marcelo Odebrecht. AGU ainda contou lorota: [o espaço do
TCU foi preservado]. Não foi. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do
Diário do Poder.
Na prática, AGU e Ministério da Transparência, órgãos do
governo federal, esconderam do TCU os termos do acordo com a Odebrecht.
AGU e CGU acordaram uma multa irrisória à Odebrecht, ainda
assim para ser paga em longuíssimas prestações, até o ano de 2040.
O compromisso com o TCU foi firmado em ofício de abril, em
poder da coluna, do secretário-executivo substituto José Marcelo C. de
Carvalho.
Por meio de assessores, a AGU ataca o TCU. Diz que o
tribunal [vaza tudo], que [não queria o acordo] e os técnicos [querem
protagonismo].
Veja o documento obtido pela coluna Cláudio Humberto
mostrando o compromisso de submeter o acordo de leniência ao TCU: