Militante do PT por 20 anos, Rogério Favreto nunca foi
conhecido exatamente pelo notório saber jurídico, mas tinha amigos. Advogado
sabido, obteve do então ministro Tarso Genro (Justiça), seu chefe, a
coordenação da Reforma do Judiciário. Era a chance de [pavimentar] o caminho
para virar desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
O objetivo final,
conhecido de amigos, era o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Mas havia um
impeachment no meio do caminho. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do
Diário do Poder.
Na discussão da Reforma, Favreto prometeu mundos e fundos a
OAB e Ajufe, entidade de juízes federais, para conquistar-lhes o apoio.
Nunca foi juiz, só atuou para o PT. Amigo da cúpula da OAB,
Favreto conseguiu ser incluído na lista e nomeado por Dilma para o TRF-4.
Cláudio Lamachia foi à posse de Favreto em 2011 pela OAB,
que hoje preside. Isso talvez explique a posição frouxa da OAB, domingo (8).
Já no TRF-4, Favreto se alvoroçou para vaga no STJ. Não deu.
Mas era novo no tribunal e logo a então presidente petista seria cassada.
(Diário do Poder)
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