Presidenciáveis planejam gastar 45 por cento do declarado por Dilma em 2014

As principais campanhas presidenciais pretendem gastar este
ano, juntas, aproximadamente R$ 200 milhões, o que corresponde a 45 por cento
do dinheiro desembolsado durante a campanha de Dilma Rousseff (PT) em 2014, em
valores atualizados pela inflação, de acordo com a Folha.

O movimento é reflexo, em boa parte, da proibição de doações
de empresas a candidatos. A legislação permite apenas repasses do fundo
eleitoral, doações de pessoas físicas e autofinanciamento.

Além disso, o Congresso aprovou um teto de gastos por
candidatura. Para o posto de presidente, por exemplo, foi estabelecido um valor
máximo de R$ 70 milhões para o primeiro turno e R$ 35 milhões para o segundo.

No último pleito presidencial, Dilma informou gastos de R$
351 milhões (ou R$ 438 milhões em valores atuais). Se somados os outros dois
primeiros colocados na última eleição (Aécio Neves e Marina Silva), o montante
chega a R$ 800 milhões, em valores corrigidos pela inflação do período.

Entre os principais postulantes à Presidência este ano, o PT
planeja gastar R$ 50 milhões, e o PSDB, de Geraldo Alckmin, R$ 43 milhões. Logo
depois, aparecem o PDT de Ciro Gomes (R$ 40 milhões) e o MDB de Henrique
Meirelles (R$ 35 milhões).

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

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