As investigações da Operação Lava Jato dedicam capítulo
especial ao Maranhão, onde há 5 meses foi preso o megadoleiro Alberto Youssef.
O monitoramento dos suspeitos permitiu verificar que outro doleiro, Carlos
Habib Chater, ao ser preso na Lava Jato, empenhava-se em |internalizar| (trazer
do exterior, no jargão do submundo) US$ 5 milhões (R$ 11 milhões) para uma
campanha eleitoral majoritária, no Estado.
O destinatário dos US$ 5 milhões, cujo nome é mantido
sob sigilo, só será investigado após o Supremo autorizar: é membro do
Congresso.
A ex-contadora Meire Poza acusou Youssef de pagar
propinas a autoridades do governo de Roseana Sarney, e de receber comissões.
Investiga-se também o esquema para o pagamento de
precatórios à Constran UTC Engenharia, também revelado pela ex-contadora.
Roseana Sarney afirmou que cumpria ordem da Justiça
local, ao pagar precatórios à Constran, mas o Tribunal de Justiça negou
prontamente. Leia na Coluna Cláudio Humberto.