Após polêmica em convite, Nilo reafirma lealdade a Wagner e Otto

O deputado Marcelo Nilo (PDT), presidente da Assembleia
Legislativa da Bahia (Alba) e candidato à reeleição, comentou a polêmica sobre
o convite de um comitê no qual aparece ao lado dos candidatos de oposição
Geddel Vieira Lima (PMDB), Lúcio Vieira Lima (PMDB), Aécio Neves (PSDB) e Paulo
Souto (DEM). O convite, cujo comitê está previsto para ser inaugurado nesta
terça-feira (26), será na cidade de Ipecaetá, da qual o prefeito é o Marcell
Gomes (PMDB). “Tenho 51 prefeitos e 50 votam com Rui. Apenas este, que é
do PMDB, vota contra. Mas, há dois anos, este prefeito me disse que votaria no
candidato de Geddel, mas que estaria comigo. Foi muito correto comigo”,
explicou, justificando que ele não aceita que prefeitos ou lideranças dos
partidos aliados votem em Souto. “Se fosse do PDT ou PSB eu não aceitaria.
Mas, ele é do PMDB e já fez deferência que ia votar comigo. Não posso dispensar
este voto”, frisou.

Nilo ainda exemplificou com o caso de Buerarema, dizendo
que o prefeito quis passar para o outro lado e ele não permitiu. “Se o cara
é de outro partido eu fico grato”, afirmou. Quando questionado sobre a
possibilidade desta situação causar algum mal estar dentro da sua base aliada,
o presidente da Alba foi taxativo: “Ninguém pode ter dúvida da minha
lealdade a Rui, Wagner e Otto Alencar”. (Bocão News)