MP-BA vai apurar ataques sofridos por grupo de mulheres contra Bolsonaro

O Ministério Público
do Estado da Bahia (MP-BA) informou, nesta quarta-feira (19), que irá apurar os
crimes cometidos contra mulheres que sofreram ataques pessoais e cibernéticos, discriminação e ameaças,
após terem criado no Facebook um grupo contra o candidato à Presidência da
República Jair Bolsonaro (PSL).

A procuradora-geral
de Justiça Ediene Lousado recebeu, em seu gabinete, na noite de terça-feira
(18), as criadoras e participantes do grupo que tiveram suas contas pessoais
nas redes sociais, e-mail e até celular invadidos por hackers. Elas também
relataram que são alvo de ameaças e discriminação.

A publicitária
Ludimilla Teixeira, as advogadas Ana Clea Cordeiro e Juliana Borges, a
jornalista Vanda Amorim, a defensora pública Mônica Aragão e a fotógrafa Sandra
Andrade pediram o apoio do MP-BA para que seja feita apuração e
responsabilização criminal dos envolvidos nos ataques.

Ediene Lousado
prometeu rigor na apuração e disse que a instituição repudia qualquer
tentativa de violação às garantias asseguradas pela Constituição Federal, a
exemplo da livre manifestação do pensamento.

As denúncias das
vítimas serão encaminhadas aos Núcleos de Combate aos Crimes Cibernéticos
(Nucciber) e de Apoio às Promotorias de Justiça Eleitorais (Nuel) e aos Grupos
de Atuação Especial de Defesa da Mulher (Gedem) e de Combate à Discriminação
(Gedhdis). (bahia.ba).

Foto: Ascom/ MP-BA