O tempo é o senhor da razão. O que era oposição ontem, hoje
é aliado ou futuro aliado. Conquistando voto, para o segundo turno das eleições,
para o candidato a presidente da República Haddad, o governador reeleito da
Bahia Rui Costa (PT), monta sua estratégia cooptando antigos opositores,
através de convites para fazer parte do segundo governo que começa em janeiro
do ano vindouro.
O deputado estadual Carlos Geilson (PSDB) buscou sua
reeleição, mas, não logrou êxito. O Palácio de Ondina continua de portas
abertas, recepcionando os convidados para uma visita ao alcaide. Essa semana
estiveram lá, além de Carlos Geilson, os deputados pastor TOM (feirense) eleito
pela primeira vez e o pastor Abílio Santana, eleito deputado federal.
Geilson, em entrevista a emissoras de rádio feirense, não esconde
seu desejo de fazer parte do novo governo. Sem mandato, não tem outra opção,
até mesmo para sua manutenção política. Os deputados Tom e Abilio segundo alguns
portais de notícias, afirmam que eles (deputados) vão se aliar ao petista Rui
Costa.
Alguns comentários em grupos de comunicação, há um
sentimento de Geilson, por não ter recebido nenhum telefonema do prefeito de
Feira de Santana, seu conterrâneo, Colbert Filho (MDB), se solidarizando com
sua derrota nas urnas. As únicas manifestações políticas foi do candidato ao
governo Zé Ronaldo (DEM) e Rui Costa (PT).
Geilson a partir de fevereiro estará
fora do púlpito do plenário da Assembleia Legislativa, portanto não tem como
manifestar suas críticas, na saúde, segurança e educação do atual e do futuro
governo, uma vez que vai estar lado a lado. Não deve permanecer no PSDB e sim
buscar um novo partido ou até mesmo, abraçar a sigla petista. (há um ditado popular que diz – [farinha pouca, meu pirão primeiro]. São coisas da política. (Itamar Ribeiro – Editor)