Os fundos partidários e eleitorais representaram 73 por
cento do dinheiro utilizado pelos políticos nas campanhas. O valor foi de R$
2,08 bilhões, saídos dos cofres públicos. Outros R$ 726 milhões vieram do
capital privado, seja de recursos dos próprios candidatos ou através de
doações.
O custo ainda vai aumentar com a disputa do segundo turno
entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) e pelo governo de 13 estados,
além do Distrito Federal. O orçamento para as eleições é de R$ 2,7 bilhões,
sendo que R$ 2,06 bilhões foram utilizados no primeiro turno. Também há a
isenção de cerca de R$ 1 bilhão em impostos para que TVs e rádios veiculem a
propaganda eleitoral.
Até o momento, os dois candidatos à presidência receberam R$
51,4 milhões, segundo a Folha de S. Paulo. O ex-ministro da Educação Fernando
Haddad recebeu R$ 49,5 milhões , – somado o valor desde quando Lula era o
candidato ? enquanto o capitão reformado Jair Bolsonaro, apenas R$ 1,9 milhão.
Desde 2015, as empresas estão proibidas de fazerem doações
para os candidatos nas eleições. No entanto, os empresários como pessoa física,
podem repassar os valores. As doações dos eleitores ainda representam uma
pequena parcela das doações, enquanto empresários ou candidatos com alto
patrimônio declarado são os maiores financiadores.
O maior doador da campanha até agora é Rubens Ometto
Silveira Mello, presidente do conselho de administração da Cosan, do setor de
energia e infraestrutura. Ele desembolsou R$ 7 milhões para diretórios do MDB,
PSDB, PP, PTB e PSB, além de 53 candidato, da direita e da esquerda.
(bahia.ba).
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