Fachin manda trocar juiz responsável por processo que investiga Geddel

O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal
(STF), determinou a troca do juiz responsável pelo processo que investiga
políticos do MDB por associação criminosa, de acordo com o G1.

Entre os investigados, estão o ex-ministro baiano
Geddel Vieira Lima, preso desde o ano passado após a Polícia Federal (PF)
apreender R$ 51 milhões em um apartamento atribuído ao emedebista em Salvador.

Também foram acusados de fazer parte da organização criminosa
o presidente Michel Temer, os ex-deputados Eduardo Cunha e Henrique Alves, os
ministros Moreira Franco (Minas e Energia) e Eliseu Padilha (Casa
Civil). Todos negam envolvimento em irregularidades.

É a terceira vez que o processo vai mudar de juiz. O motivo
da mudança não foi detalhado pela reportagem.

Conforme entendimento do Tribunal Regional Federal da 1ª
Região (TRF-1), os fatos apurados têm relação com os crimes investigados nas
operações Cui Bono e Sépsis, que apuram fraudes na Caixa Econômica Federal e no
Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS).

O Ministério Público Federal (MPF) sustenta que os réus
participaram de um esquema de desvio de dinheiro público e que existem [robustos
elementos que apontam que eles integraram uma organização criminosa]. A
investigação começou no ano passado, quando o então procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, denunciou Temer por organização criminosa.

De acordo com a PGR, o grupo de políticos do MDB se
organizou para desviar recursos da Petrobras e de outros órgãos do governo. No
caso de Temer, a denúncia foi barrada pela Câmara dos Deputados e teve o
andamento suspenso. No entanto, em relação aos demais denunciados, não.
(bahia.ba)

Foto: Divulgação

 

 

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