O ex-presidente da Petrobras e um dos coordenadores da
campanha do petista Fernando Haddad à Presidência da República, José Sérgio
Gabrielli, pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) derrube a decisão do
Tribunal de Contas da União (TCU) que determinou o bloqueio de seus bens em
processo envolvendo superfaturamento de R$ 960 milhões em obras na Refinaria
Abreu e Lima, em Pernambuco, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo.
Gabrielli, que presidiu a Petrobras entre 2005 e 2012; o
ex-diretor da estatal e delator da Operação Lava Jato Renato Duque; o falecido
empreiteiro Idelfonso Colares; a Queiroz Galvão; Valdir Lima Carreiro, da Iesa,
e o consórcio responsável são alvo da cautelar deste dezembro de 2017. Os
ministros de Contas determinaram o confisco pelo prazo de um ano.
De acordo com o STF, [o valor do termo chegou a R$ 3,56
bilhões, contempla a construção de 30 tubovias de interligação que cruzam toda
a Rnest, além de fornecimento de quatro subestações, sistema de rede de água
para combate a incêndios e outros equipamentos que auxiliam as unidades de
processamento da refinaria]. (bahia.ba).
Foto: Matheus Morais/bahia.ba