A defesa do ex-deputado Luiz Argolo, preso na Operação Lava
Jato, se embasa no caso do ex-parlamentar André Vargas, também alvo da
força-tarefa e solto no mês passado, para justificar novo pedido de
parcelamento da dívida dele com a Justiça e tentar a sua liberdade.
Argolo reivindica a divisão do débito de R$ 1,9 milhão em
152 vezes, mas o Judiciário tem seguido o entendimento do Ministério Público
Federal (MPF) de que o ex-deputado pode quitar a obrigação à vista.
No novo requerimento feito no último dia 13, conforme o
jornal Correio, a defesa dele cita a soltura de Vargas após parcelar a dívida
de R$ 1,1 milhão em 72 vezes.
[Há claramente uma situação de absurdez, na medida em que há
um tratamento desigual entre partes iguais], argumenta. A petição ainda não foi
julgada pela Justiça Federal.
Luiz Argôlo foi condenado pela Justiça Federal no Paraná em
2015 pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. A pena estabelecida
é de 11 anos e 11 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, além de
multa e da obrigação de reparar o dano.
Desta forma, o político continua preso na Penitenciária
Lemos de Brito, em regime fechado, sem direito, inclusive, às saídas
temporárias. (BNews).
Foto: Júnior Pinheiro/Folhapress