Rui Costa vai
anunciar segunda, entre os seus 23 secretários, os que vão ficar. Não é lá
muita gente. Manoel Vitório (Fazenda), André Curvelo (Comunicação) e Fábio
Vilas-Boas (Saúde) são favas. Ficam.
Bruno Dauster, hoje
na Casa Civil; e Cícero Monteiro, na Chefia de Gabinete; têm boas chances de
permanecer, mas noutras funções. E Walter Pinheiro (Educação), uma área que é
da cota pessoal do governador, deve ficar pelo menos mais um tempo, até porque
Rui não tem outro nome.
Conversas
Rui já vem
conversando com os partidos aliados. Aliás, mais ouvindo os pleitos de cada um.
E até agora não bateu o martelo com ninguém (ao menos que se saiba).
Vai soltar os nomes
a partir de janeiro, progressivamente, na medida em que for resolvendo cada caso.
O foco principal é manter unida a base, que tem como principais aliados fora da
esquerda o senador Otto Alencar (PSD) e o vice João Leão (PP), além de outros
como o PR, que tem como interlocutor principal o deputado federal José Rocha.
A estratégia de Rui
é uma aposta alta. Tem a pretensão de uma sobrevivência de longo prazo, até
2022, a eleição do sucessor, num cenário totalmente diferente de agora, tanto
porque Rui não será candidato ao governo, como Jair Bolsonaro já terá dito a
que veio. O novo jogo começa segunda. (Levi Vasconcelos-bahia.ba)
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