O decreto que flexibiliza a posse de armas, editado pelo
presidente Jair Bolsonaro (PSL), tem ao menos sete diferenças em relação à
minuta elaborada pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro.
Segundo a Coluna do Estadão, embora não tenha dado
declarações na cerimônia de assinatura do texto, soube-se, nos bastidores, que
as divergências teriam chateado o ministro.
De acordo com a publicação, a sugestão de Moro era mais
restritiva: previa a posse para duas armas, e não quatro; não prolongava
automaticamente registros já concedidos para dez anos e exigia a comprovação de
cofre para artefatos, e não a mera declaração.
Pela versão de Moro, também era possível negar o pedido de
registro com base em [fundadas suspeitas] de informações falsas ou de ligação
com grupos criminosos. No texto final, só é negada a solicitação se houver
comprovação desses pontos. (bahia.ba)
Foto: Antonio Cruz/Wilson Dias/Agência Brasil/montagem
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