A Assembleia Legislativa realiza amanhã (27), a
partir das 9h30, uma sessão especial para debater o preço abusivo das passagens
aéreas – e de outros serviços do setor. Convocada pelo presidente Nélson Leal a
ALBA busca sugestões para oferecer ao Congresso Nacional e aos órgãos públicos
encarregados de regular o setor aéreo sugestões em defesa do consumidor. Capaz
de normalizar o funcionamento desse segmento de imensa capilaridade e influência
na economia baiana e nordestina, pois impacta o setor de turismo que gera
emprego e renda em toda a região.
Para o deputado Nélson Leal o debate de amanhã (segunda), ocorre num momento
chave, pois coincide com a proibição dos vôos da Avianca, empresa pivô da crise
atual, além de coincidir com a decisão do Senado Federal de vetar a cobrança
pelas bagagens despachadas pelas companhias nacionais, “num bem vindo retorno à
norma antiga, pois quando se instituiu esta cobrança, as companhias aéreas acenaram
com redução dos preços, o que não ocorreu e agora pretendem cobrar também pelas
bagagens de mão que excederem os exíguos limites fixados – e só se saberá
quanto na hora do embarque – fris” ou.
A lacuna aberta pelo cancelamento dos vôos da Avianca foi coberta pelas demais
companhias, explicam as autoridades e empresas, mas o presidente da ALBA
considera que só a ganância – sem freio ou qualquer contrapeso – colocaria as
passagens no nível atual. Ele assegura que “é mais barato viajar para Europa e
Estados Unidos do que ir para Brasília, São Paulo, ou mesmo, a Ilhéus”, frisou.
A indignação do presidente do Legislativo é comum ao conjunto dos parlamentares
que considera o avanço nessas tarifas muito superior ao impacto da “lei da
oferta e procura” como ele frisa.
O debate na ALBA não se fixará apenas na enormidade das tarifas, mas em torno
de queixas generalizadas com relação a quase tudo que envolve o transporte
aéreo regional: Falta de rotas, desrespeito com os passageiros no cancelamento
de voos, cobranças de serviços por tudo, até para marcar assentos, devolução de
créditos, ou remarcação de passagens, acrescenta ele. (Ascom).
Foto: Divulgação/Ascom