O presidente da Assembleia
Legislativa da Bahia – ALBA, deputado Nelson Leal, defendeu, na manhã de hoje
(02.07), na cerimônia oficial dos tradicionais festejos pelo 2 de Julho – data
em que é comemorada a Independência da Bahia, que os livros de história do
Brasil façam uma revisão histórica e adotem o 2 de Julho de 1823 como data da
efetiva independência, deixando o Brasil de ser colônia de Portugal.
“A proclamação da Independência é
de 7 de Setembro de 1822, mas o exército português só foi derrotado e expulso
definitivamente do país em julho do ano seguinte, na Batalha de Pirajá. O que
vale é o dia da libertação e não da assinatura do documento de independência.
Não é demais lembrar que, somente em 12 de outubro de 1822, D. Pedro é
proclamado Imperador e o Brasil vira Império. Portanto, historicamente, a data
da nossa Independência deveria ser 2 de Julho de 1823”, defende Leal.
Representando o Legislativo
baiano, Nelson Leal participou do hasteamento das bandeiras do Brasil, da
Bahia, de Salvador e do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), ao
lado do vice-governador João Leão; do prefeito de Salvador, ACM Neto; e do
professor Eduardo Morais de Castro, presidente do IGHB. Leal também acompanhou
os dois dos símbolos dos festejos, o Caboclo e a Cabocla, saindo da Lapinha em
direção ao Centro Histórico de Salvador.
“A Independência da
Bahia é a única festa cívica brasileira com participação popular. É a
verdadeira celebração da Independência do Brasil: foi aqui que os brasileiros
defenderam a pátria contra o exército português. Os baianos consolidaram
realmente a nossa independência e realizam uma emocionante celebração. Todo o
Brasil deveria render homenagens aos heróis do Dois de Julho”, defende o
presidente da ALBA.
As solenidades do dia se encerrarão
por volta das 17h, no Campo Grande, com Nelson Leal, ao lado do governador Rui
Costa e do prefeito ACM Neto, entre outras autoridades, depositando flores no
Monumento ao 2 de Julho e assistindo ao acendimento da pira do fogo simbólico
pela Independência da Bahia. (Ascom).
Foto: Divulgação/Alba