Itabuna: Deputado Pedro Tavares demonstra indignação com fechamento da Nestlé

O deputado estadual Pedro Tavares
(DEM), demonstrou indignação com a confirmação de que a fábrica da Nestlé vai
encerrar as atividades, em Itabuna. Uma comunicação interna do presidente da
empresa no Brasil, Marcelo Melchior informou aos funcionários sobre o
encerramento da produção, na cidade. Para Tavares, a notícia é uma lástima para toda a região sul, já que a perspectiva é de que o fechamento da
unidade gere desemprego e muitos prejuízos econômicos e sociais.

“Declaro o meu repúdio e a minha
tristeza, diante desse anúncio, pois é uma fábrica que está há quase 40 anos,
gerando postos de trabalho na cidade. Agora são quase 200 trabalhadores que
podem ficar desempregados ou passarem por transtornos em suas vidas, mesmo que
a empresa dê a opção de transferência para a unidade de Feira de Santana”,
lamentou.

Tavares se refere a informação de
que no comunicado interno da fábrica, o presidente da Nestlé tenha relatado a
possibilidade de absolver os funcionários de Itabuna, na unidade de Feira de
Santana.

O deputado lembra que através do
presidente da Câmara de Vereadores de Itabuna, Ricardo Xavier e com o seu apoio
e de demais parlamentares foi solicitada uma reunião com a Nestlé a fim de
evitar o fechamento da filial da empresa. Houve a sugestão de que o encontro
fosse realizado no fim de agosto, quando representantes deveriam se reunir com
o governo estadual, mas infelizmente o anúncio de encerramento acontece agora
sem ter ocorrido o debate.

“É lamentável que após essa
movimentação, nós sejamos surpreendidos com essa informação de sem ter ocorrido
no mínimo uma discussão. Fica também a reflexão de que o Governo do estado ao
saber do assunto deveria ter ido pra cima com o intuito de tentar soluções para
barrar a desativação da planta industrial na cidade”, criticou.

Segundo o parlamentar, esse é
mais uma grande perda para a região sul que sofre revés econômico, desde a
crise da lavoura cacaueira. “Depois de tanto sofrimento na região, o que a
população queria eram novas perspectivas de crescimento econômico, não o
retrocesso”, frisou.

Desde o início, Tavares se
posicionou ao cobrar do Governo do estado, ações no sentido de impedir que
a empresa fechasse as portas no município. (Lílian Machado-Ascom).

Foto: Divulgação/Ascom