Nelson Leal destaca, na Fligê, papel da literatura na construção da democracia

Presidente da Assembleia
Legislativa da Bahia (Alba), deputado Nelson Leal (PP), comentou que a
literatura exerce um papel eficiente na construção das democracias pelo mundo.
Para o parlamentar, o escritor literário, nos mais diversos idiomas, é um dos
protagonistas para o fortalecimento do estado democrático de direito nas
nações.

Chefe do Legislativo estadual
exaltou a força libertária do escritor e da escritora na manhã deste sábado
(17), no município de Mucugê, Chapada Diamantina, ao prestigiar a Feira
Literária de Mucugê.

Em sua 4ª edição, a Fligê
homenageia o escritor Castro Alves (1847 – 1871), o poeta abolicionista.
Acompanhado do deputado federal Valdenor Pereira (PT), dos estaduais Rosemberg
Pinto (líder do governo – PT), José Raimundo (PT) e da secretária da Cultura do
Estado, Arany Santana, Leal conferiu todas as atrações simultâneas da
feira. 

“Nesse instante delicado da vida
brasileira, em que o diálogo é condição essencial para que o país reescreva os
capítulos da sua democracia e do estado de direito, o ambiente de uma feira
literária como a Fligê é fundamental. O Governo do Estado e a sua Secretaria da
Cultura estão de parabéns pela realização”, disse, Nelson Leal, que se disse
encantado com a Fligê.

HOMENS E LIVROS

Ele também citou o paulista de
Taubaté, maior escritor infanto-juvenil brasileiro, para exaltar a Fligê
Infantil. “Não podemos esquecer dos ensinamentos de Monteiro Lobato, um país se
faz com homens e livros, e a Fligêzinha tem o relevante papel de construir os
leitores do futuro”, elogiou.

“Essa atmosfera de exaltação ao
livro, faz-me lembrar o Manifesto da Literatura pela Democracia, quando diz ‘?
a literatura será sempre um dos grandes antídotos para a desumanidade e
indiferença. Tem como ideal a aproximação ao outro. E ainda que resista às
circunstâncias mais adversas, a liberdade há de ser sempre o seu maior
instrumento’. Precisamos que as instituições tenham a harmonia e a
independência preconizadas pelo Livro Magno do país, a Constituição Federal”,
defendeu.

Manifesto referido por Nelson
Leal, redigido pelo escritor e crítico literário Julián Fuks, teve como
signatários nomes do naipe de Raduan Nassar, Mia Couto, Lygia Fagundes Telles,
Chico Buarque, Luís Fernando Veríssimo, entre outros monstros da pena literária
nacional.

Com um stand no evento, a
Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) fez o relançamento de duas grandes obras
da literatura baiana, impressos na Alba, que integram a coleção do Projeto Alba
Cultural: Auto da Gamela, de Carlos Jehovah e Esechias Araújo Lima. Esta, tem o
Selo Fligê 2019 e conta a seu favor os elogios de dois saudosos vultos da
literatura mundial, o baiano Jorge Amado e a cearense Raquel de Queiroz, autora
de O Quinze.

LIBERTADORA E DEMOCRÁTICA

Outro relançamento foi
Sinhazinha, do saudoso médico Afrânio Peixoto. O ilustre filho de Lençóis,
inclusive, foi o homenageado da 1ª edição da Fligê, ocorrida em 2016. A Alba
distribuiu na feira 3 mil livros, em 46 títulos.

Ao lembrar que a Alba já
reeditou cerca de 300 livros, Nelson Leal prometeu reeditar O Navio Negreiro,
uma das grandes obras de Castro Alves, para ser relançada dia 14 de março de
2020, aniversário do poeta, na cidade de Cabaceiras do Paraguaçu, terra natal
do autor.

A titular da Secult também
festejou a iniciativa da Alba em fomentar a literatura e a cultura no Estado.
Para Arany Santana, o presidente Nelson Leal, com a sua política para o livro,
revela ter compromissos com a democratização da cultura e com a revelação de
novos autores.

“Foi uma ação brilhante do
presidente Nelson Leal. É motivo de orgulho para nós da Secult ter um parceiro
como ele, que contribui na divulgação e na democratização da cultura e da
educação baianas. Esta iniciativa da Assembleia Legislativa foi democrática e
libertadora”, comentou Arany Santana, ante uma imensa fila de pessoas para
receber o kit da Alba com os livros. (Agencia Alba).

Foto: Divulgação/Ascom