O comentário feito pelo senador Otto Alencar (PSD) sobre o
MDB baiano no último sábado, em entrevista ao site UOL, caiu como uma bomba
dentro do partido.
Questionado pela reportagem sobre a hipótese de o PSD se
tornar o maior partido do país após as eleições municipais de 2020, assumindo o
posto que foi do MDB por anos, Otto frisou que o MDB “acabou” na Bahia depois
do escândalo que culminou na prisão de Geddel Vieira Lima.
O senador baiano disse ainda que a legenda deve encolher
também no Rio, após o ex-governador Sérgio Cabral sofrer condenações por
corrupção e também terminar na cadeia.
Presidente do MDB na Bahia, Alexsandro Freitas Silva
repudiou as declarações de Otto, e, em entrevista ao bahia.ba,
falou que pensa “diferente” do senador”.
Segundo ele, o MDB tem 41 prefeitos no território baiano e
trabalha para ter candidatos em pelo menos 80 cidades no pleito de 2020.
“Os números dizem que o MDB é o maior partido do
Brasil. Na Bahia, está com comissões provisórias em quase todo o estado e
tem 138 diretórios formados”, falou.
Alexsandro admite que o momento pode ser de dificuldade para
o MDB. “Mas cabe a nós superá-la. Eu vejo isso como um desafio pra gente”.
Atualmente o MDB não tem deputado federal na bancada baiana,
com a derrota de Lúcio Vieira Lima. Na Assembleia Legislativa da Bahia, é
representado somente por Kátia Oliveira. (Breno Cunha – bahia.ba).
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado