O presidente dos Estados Unidos disse que o mundo enfrenta a “divisão
essencial” que vem marcando a história “entre os que pensam que controlam e
estão iludidos ao pensar que estão destinados a governar” e outros que defendem
que podem dirigir seus os próprios destinos.
Falando na reunião de alto-nível da 74ª Assembleia Geral, Donald Trump
disse que os Estados Unidos gastaram US$ 3,5 trilhões para reerguer o exército
sendo ainda “a nação mais poderosa do mundo”. Ele disse que sua expectativa é
que “não seja usado esse poder”.
Domínio
O líder americano destacou que os cidadãos dos Estados Unidos sabem que
em um mundo em que uns querem conquistar e dominar seu país deve ser “forte em
riqueza, em poder e em espírito”.
No seu discurso, Trump disse que “o globalismo exerceu uma influência religiosa
sobre os líderes anteriores, fazendo com que eles ignorassem seus próprios
interesses nacionais. Esses dias acabaram.”
Em suas declarações, ele reiterou que o “futuro não pertence aos
globalistas. O futuro pertence aos patriotas”. Trump defendeu que “por essa
razão, nos Estados Unidos se está embarcando em “um emocionante programa de
renovação nacional”.
O presidente americano disse que a segurança do seu país foi
comprometida pela ameaça representada pelo Irã e alertou que este país
interrompa o que chamou “sua agressão aos aliados de Washington no Oriente
Médio”.
Comportamento
Sobre
a situação com Teerã, o líder norte-americano declarou que “enquanto o
comportamento ameaçador continuar, as sanções não serão
levantadas.”
Trump
destacou que os EUA “não buscam conflitos com nenhuma outra nação.” Ele afirmou
que seu país deseja “paz, cooperação e ganho mútuo com todos”. Mas sublinhou
que não deixará de “defender os interesses da América.”
O
representante destacou que “os Estados Unidos nunca acreditaram em inimigos
permanentes. Queremos parceiros, não adversários.”
China
Trump
disse que a disputa comercial com a China continuaria e pediu ainda ao
país que “respeite os manifestantes de Hong Kong”.
O
apelo feito à Coreia do Norte é que siga o caminho da desnuclearização. Ele
destacou a expectativa de alcançar um acordo comercial que considerou “magnífico” com o Reino Unido após o Brexit.
O
discurso abordou ainda a situação venezuelana, onde apelou ao líder venezuelano
Nicolas Maduro que se “quer paz, ame sua nação. Para Trump, “líderes sábios
sempre colocam o bem de seu próprio povo e seu próprio país em primeiro lugar.”.
REUTERS/Carlo Allegri