O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) deve ser suspenso de suas funções partidárias e, com isso, perder o comando do diretório estadual de São Paulo antes mesmo de ser destituído da função.
Os cinco suspensos da atividade partidária foram Carla Zambelli (SP), Filipe Barros (PR), Bibo Nunes (RS), Alê Silva (MG) e Carlos Jordy (RJ). Parlamentares da ala pró-Bivar afirmam que, com a suspensão, a assinatura desses parlamentares em listas para indicar um líder na Câmara não será válida. O movimento visa a enfraquecer as chances de Eduardo ser posto na função.
?Precisamos salvar o Brasil dos filhos do presidente?, defendeu Bozzella.
Se Eduardo for de fato suspenso do partido, poderá perder automaticamente o cargo de presidente do diretório estadual de São Paulo, assim como a presidência da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara. Esses dois pontos, no entanto, ainda estão sendo tratados como possibilidades dentro da legenda, uma vez que se trata de questões abertas a interpretações.
O senador Major Olímpio (PSL-SP) já havia feito críticas à chamada “filhocracia” do governo Bolsonaro na última sexta. Para ele, os filhos, o senador Flávio, o deputado Eduardo e o vereador do Rio de Janeiro Carlos (PSC-RJ), “atrapalham tudo” no atual governo.
Conforme Bozzella, não estão descartadas outras suspensões. “Outros parlamentares que agridem parlamentares e partido podem ser suspensos também”, avisou. (Yahoo Noticias).
Foto: Adriano Machado/Reuters