Em post no Twitter, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) ironizou a participação da família de sua colega de parlamento Dayane Pimentel (presidente do PSL na Bahia) no governo de ACM Neto.
A deputada baiana e o filho do presidente da República têm trocado farpas desde que ela começou a tentar descolar sua imagem de Bolsonaro. Desconhecida na política, a professora foi eleita surfando na onda das eleições de 2018, na qual o PSL, fortalecido com a candidatura de Bolsonaro à Presidência, recebeu 10,8 milhões de votos para deputado federal. O partido, considerado nanico até então, garantiu a segunda maior bancada, com 52 deputados.
Em publicação na qual Dayane critica os elogios feitos por Eduardo ao ex-governador da Bahia e atual senador pelo PT, Jaques Wagner, o filho de Bolsonaro sugere que a indicação do marido da deputada, Alberto Pimentel, para ocupar a secretaria do Trabalho de ACM Neto é ?um claro exemplo da antiga política de troca de cargos?, duramente criticada por toda a legenda do PSL em campanha.
?Professora, conte-nos o segredo mágico do seu marido, morador de Feira de Santana que após sua eleição virou secretário do governo municipal de Salvador? Vendeu a legenda do PSL em Salvador? Em Feira? Ou ACM Neto sempre gostou de vocês? Essa é a sua nova política?” comentou Eduardo.
A parlamentar rebateu a acusação afirmando que Alberto seria um problema ?se fosse funcionário fantasma?, o que, segundo Dayane, não é o caso. “Está batendo recordes na pasta que assumiu, mostrando resultados, inclusive é a administração do prefeito (ACM Neto), que seu pai disse que um dia ainda ocupará a presidência”, completou.
Alberto Pimentel foi agraciado com o cargo na prefeitura de Salvador apenas três meses depois de Dayane conquistar 136 mil votos com discurso contra a corrupção e o fisiologismo.
Na época, ao justificar a indicação de Pimentel para a prefeitura, Neto destacou a experiência do futuro secretário. “É um quadro técnico, com vinculações políticas. Se agrega. Tem uma bela experiência na iniciativa privada”.
Alberto, que nunca teve militância política em Salvador, era sócio de uma loja de perfumes e cosméticos no centro de Feira de Santana. (Chayenne Guerreiro – bahia.ba).
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