Presa preventivamente nesta sexta-feira (29), a
desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, ex-presidente do Tribunal de
Justiça da Bahia (TJ-BA), tentou destruir provas e descumpriu a ordem de não
manter contato com funcionários, de acordo com a Procuradoria Geral da
República (PGR).
Maria do Socorro estava entre os integrantes da Corte
afastados de suas funções pela Operação Faroeste, que investiga um esquema de
vendas de sentenças relacionadas à grilagem de terras no oeste baiano.
Defensor da desembargadora, o advogado João Daniel negou ao
G1 a destruição de provas. ?A prisão é extremamente desnecessária, até porque
já tinha sido afastada das funções?, declarou.
A ordem de prisão foi expedida pelo ministro Og Fernandes,
do Superior Tribunal de Justiça (STJ), após pedido da PGR.
O ministro também converteu as prisões temporárias cumpridas
na última semana em preventivas – sem prazo para terminar. (bahia.ba).
Foto: Divulgação / TJ-BA