Em documento apresentado nesta sexta-feira (29) ao Supremo
Tribunal Federal, o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que
não vê “indícios mínimos” de obstrução de Justiça por parte do presidente Jair
Bolsonaro e do filho dele Carlos envolvendo a investigação do assassinato da vereadora
do Rio Marielle Franco.
Aras se manifestou contra dois pedidos, feitos por
integrantes do Partido dos Trabalhadores (PT) e pela Associação Brasileira de
Imprensa (ABI), para que os dois fossem investigados pelo acesso a dados da
portaria do condomínio onde ambos têm casa, no Rio de Janeiro.
Os pedidos se basearam em reportagem do Jornal Nacional que
revelou o depoimento de um porteiro do condomínio que afirmou que, em 14 de
março de 2018, dia do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista
Anderson Gomes, um dos acusados do crime, Élcio Queiroz, entrou no condomínio
dizendo que ia para a casa 58, que pertence ao presidente Jair Bolsonaro, na
época deputado federal.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil