Sete das nove empreiteiras investigadas na Operação Lava
Jato foram responsáveis pela doação de R$ 73,5 milhões para as campanhas de
Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) para a Presidência da República. De
acordo com a prestação de contas dos candidatos entregues ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), Odebrecht, Camargo Corrêa, OAS, UTC, Queiroz Galvão, Engevix e
Galvão Engenharia, além de suas subsidiárias, contribuíram com a petista e com
o tucano. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
De acordo com a Folha de S. Paulo, as empresas Iesa e
Mendes Júnior, também investigadas na Lava Jato, não contribuíram com nenhum
candidato. Entre os dois presidenciáveis, Dilma recebeu a maior fatia das
doações: R$ 53,3 milhões, valor equivalente a 15 do total de receitas
declaradas. A OAS foi a maior doadora para a campanha da petista. Já Aécio
conseguiu R$ 19,2 milhões das sete empreiteiras, sendo que somente a Odebrecht
foi responsável por R$ 8 milhões.
As prestações de contas dos candidatos foram entregues à
Justiça Eleitoral na terça-feira (25). Aécio terminou sua campanha com uma
dívida de R$ 550 mil. O tucano declarou ter arrecadado R$ 222,9 milhões e feito
despesas no valor de R$ 223,4 milhões. Esse problema não terá Dilma. Segundo as
declarações da campanha petista, o saldo da reeleição foi positivo também nas
contas: R$ 261 mil. A equipe de Dilma declarou ter recebido R$ 350,8 milhões e
ter gastado R$ 350,5 milhões. (Congresso em Foco/Folha de São Paulo)
Montagem/Agência Brasil