Como será o mundo depois da Pandemia? – Covid-19

Observando
os números que se seguem, trouxe-me a preocupação de fazer uma pré-análise,
sobre a situação mundial, em termos econômico, social, religioso e outros e
qual a solução?

Em
17 de abril, no prazo de 24 horas ou seja, entre os dias 16 e 17/04/20, morreu
nos Estados Unidos 4.491 pessoas vítimas do Coronavírus, essa contagem em tempo
real foi feita pela Universidade Johs Hopkins. Até o momento é o principal foco
da doença nos EE.UU, com 671.425 casos. Olhando mais além, isto é, em outros
países os números são os seguintes até a mesma data, em termos de óbitos.

Óbitos: EE.UU – 33 mil, Itália – 22 mil, Espanha -19 mil,
França – 17 mil, Brasil – 2.141 mil, totalizando em média 94 mil pessoas mortas
até o momento, nesses países.

Voltando
nosso olhar para a Bahia, o Estado da Federação onde vivemos, a população baiana
é de 14,8 milhões de habitantes, segundo o Censo de 2019.

Na Bahia – 36 mortes (em 87 municípios) até essa data
(17/04), número oficial da Secretaria de Saúde do Estado (SESAB). Estamos
falando de óbitos, um número reduzido, em relação a quantidade de
habitantes no estado, e é plausível justificar a redução de mortandade, diante
das medidas tomadas, pelas autoridades sanitárias e governamentais ou seja o isolamento
social e as recomendações (precauções) da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nesta
introdução meu caro leitor, trago a nossa apreensão, olhando para o presente e
o futuro do mundo, após a “pandemia”. Tem um adágio popular que diz, ‘o futuro
a Deus pertence’, mas ele [DEUS] nos deu conhecimento e sabedoria. Daqui em
diante, se faz necessário uma reflexão profunda, através dos líderes, dos
segmentos organizados da sociedade, comercial, industrial, prestação de
serviços, entidades religiosas, comunicação social e tantas outras.

Através
de uma pré-análise chegamos a uma pequena conclusão, o que deve ser procedido
daqui para a frente:

Mudanças

Daqui
em diante, o mundo, repito o ‘mundo mudou’; começamos a pensar no
futuro. Como será? Os dirigentes de classe e organismos, têm que “pensar” e repensar
daqui para a frente, o que passou, passou.

Elencamos
alguns itens, para estudo pessoal, das organizações, e outros:

Reorganização
do mundo
– uma nova organização virá, o mundo que vem pela frente não
conhecemos,

Aceleração
do uso produtivo – (setores da produção),

Mudanças
radicais
na tecnologia e inovação    antes vínhamos na velocidade de 80 km, agora
estamos a 200km (exemplo), observe que a tecnologia vem suprindo e decidindo a
vida humana, reuniões on-line (Congresso Nacional, Presidência da República,
Governadores, Governadores e prefeitos, Legisladores estaduais, secretários,
cultos religiosos, missas, etc), ou seja a Tecnologia vai dar um salto maior
daqui para a frente, se até o momento ela é útil, para solucionar a vida
humana, se conclui que ela será uma opção primordial, no cotidiano.

Oportunidades
– novas descobertas em toda cadeia produtiva e também no campo religioso,

Alerta – O mundo sem trabalho, nossa taxa negativa (Brasil) é de 18 a 25% de desempregado,
a carga horária poderá ser dividida, ou seja o cidadão trabalha 20h e as demais
20h compartilhar com outra pessoa,

Projetos
– É necessário promover projetos com dimensão econômica e com visão do papel do
estado e social,


Trabalhar com inteligência, 

Ações:
Criar ações de médio e longo prazo e protocolos permanente de longo prazo (como
sair de casa para o trabalho, transporte, infraestrutura e outros),

Procedimento – Como vamos proceder daqui para a frente (conduta),

Isolamento
social 2020/2021 (vai perdurar mesmo em pequena escala),

Vigilância
Sanitária
 – Será o farol que vai conduzir o mundo por um tempo,
fiscalização na circulação de mercadorias, viagens, vacinas, isolamentos, (os
países jamais confiarão um no outro), a vigilância será dobrada ou
quadruplicada,

Mudança
Climátic
a – É sério, já vivemos em situação delicada e poderemos ter outras
pandemias, crises ambientais em boa parte do mundo, é preocupante,

Saúde/Psicossocial – será necessário ter um olhar para esse lado, empresas comerciais,
industriais, organizações religiosas, organizações sociais e outras, terão que se debruçar sobre esse assunto, os colaboradores vão necessitar
desse apoio, ouvindo palestras, terapias ocupacionais para o controle
emocional, além de membros das famílias dos colaboradores e outros que terão
necessidade de acompanhamento.

Abro
um parêntese para um breve comentário sobre as instituições religiosas:

‘Quanto as entidades
religiosas, é importante os líderes se debruçarem sobre esse assunto, pequenos,
médios e até grandes líderes podem não ter, a capacidade de absorver, o que vem
pela frente, vários líderes não vão ter como subsistir, vão desprender do que
possui, para honrar seus compromissos e daí para a frente o que fazer? Chamamos
a atenção para os dirigentes de Convenções, Federações e outros organismos para
começar a se debruçar sobre esse assunto.’

Estamos
vivendo uma guerra, talvez você ainda não se deu conta disso, é uma guerra “biológica”, não é uma guerra com armas de fogo (canhões, foguetes, bomba
atômica) ela (guerra) é invisível e já matou milhares e milhares de serem
humanos, e os corpos sendo enterrados em covas rasas, até mesmo, sem a presença
de familiares nos sepultamentos, como vimos nos EE.UU.  “Não sabemos o que vem pela frente”, o que
vemos é o desespero das pessoas no isolamento social, delas que já não suportam
mais estar em casa, fazendo a mesmice, alguns recebem pequenos benefícios dos
governantes como consolo para adquirir alimentos, mas até quando, não sabemos. É
tempo de reaprender, é tempo de se reinventar, tudo no mundo se muda, exceto “a
palavra de Deus”
, essa é fiel e verdadeira.

Itamar
Ribeiro de Souza*

*Professor Acadêmico, Especialista em Comunicação
Social, Jornalista, Mestrando em Políticas Públicas e Territorialidade,
Pós-graduado em Jornalismo Cultural, Pedagogo, Téologo, Escritor, Pesquisador e
outros.
http://lattes.cnpq.br/8233446180723889