O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), disse nesta segunda-feira (27), que o ministro da Economia, Paulo Guedes, fica. Após as recentes demissões de integrantes da cúpula do governo, a expectativa era de que o titular da pasta e pilar da crise econômica fosse o próximo da lista.
“Acabei mais uma reunião aqui tratando de economia. E o homem que decide a economia no Brasil é um só: chama-se Paulo Guedes. Ele nos dá o norte, nos dá recomendações e o que nós realmente devemos seguir”, disse Bolsonaro.
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta foi exonerado do cargo por causa da pandemia de coronavírus. Enquanto ele defendia o isolamento social, o presidente atacava a medida. Sem querer mudar de posição, o então ministro acabou sendo demitido da função no meio da crise e substituído por Nelson Teich.
No caso do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, a briga foi maior. O ex-juiz da Lava Jato pediu demissão do cargo após Bolsonaro decidir trocar o comando da Polícia Federal. Segundo Moro, o presidente queria colocar alguém “da confiança dele, para colher informações”. (Classe Política).
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