O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), revelou nesta quarta-feira (6) que temeu a eleição do presidente Jair Bolsonaro em 2018. A declaração foi dada em entrevista ao colunista Josias de Souza, do UOL.
“Disse temer muito a eleição do então deputado Jair Bolsonaro como presidente da República, mas houve uma escolha da maioria dos eleitores e ele foi eleito. Agora temos que observar o desenrolar do mandato. E que ele acerte”, afirmou.
Até mesmo por isso, Marco Aurélio disse não ver com bons olhos as dezenas de pedido de impeachment de Jair Bolsonaro. Segundo o ministro, isso pode gerar prejuízo internacional.
Na entrevista, o ministro também comentou a influência dos filhos de Jair no governo, o senador Flávio, o deputado federal Eduardo e o vereador Carlos. Marco Aurélio observou que todos têm mandato, mas não parecem cumpri-lo. Ao evitar falar em “promiscuidade”, o ministro disse que “não é bom” esse tipo de “entrelaçamento”.
“Isso não é algo salutar”, resumiu.
Já sobre a participação do presidente da República em atos contra o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional, Marco Aurélio entende que a sinalização “não é boa”.
“Creio que está na hora de ter uma temperança maior, perceber-se que atos são vistos e têm reflexos na vida nacional. E que acabam gerando uma insegurança jurídica muito grande para a sociedade”, disse.
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), revelou nesta quarta-feira (6) que temeu a eleição do presidente Jair Bolsonaro em 2018. A declaração foi dada em entrevista ao colunista Josias de Souza, do UOL.
“Disse temer muito a eleição do então deputado Jair Bolsonaro como presidente da República, mas houve uma escolha da maioria dos eleitores e ele foi eleito. Agora temos que observar o desenrolar do mandato e que ele acerte”, afirmou.
Até mesmo por isso, Marco Aurélio disse não ver com bons olhos as dezenas de pedido de impeachment de Jair Bolsonaro. Segundo o ministro, isso pode gerar prejuízo internacional.
Na entrevista, o ministro também comentou a influência dos filhos de Jair no governo, o senador Flávio, o deputado federal Eduardo e o vereador Carlos. Marco Aurélio observou que todos têm mandato, mas não parecem cumpri-lo. Ao evitar falar em “promiscuidade”, o ministro disse que “não é bom” esse tipo de “entrelaçamento”.
“Isso não é algo salutar”, resumiu.
Bolsonaro também foi alvo de críticas do ministro devido à forma com que conduz a crise sanitária causada pelo novo coronavírus. O presidente minimizou a pandemia diversas vezes, chegando a se referir à doença até como “gripezinha”.
“Quando o presidente diz que se trata apenas de uma ‘gripezinha’, evidentemente ele não reconhece a realidade e de certa forma influencia certos segmentos”, avaliou.
Já sobre a participação do presidente da República em atos contra o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional, Marco Aurélio entende que a sinalização “não é boa”.
“Creio que está na hora de ter uma temperança maior, perceber-se que atos são vistos e têm reflexos na vida nacional. E que acabam gerando uma insegurança jurídica muito grande para a sociedade”, disse, (bahia.ba)
Foto: Nelson Jr/SCO/STF