A Justiça converteu em preventiva a prisão em flagrante do
engenheiro Paulo José Arronenzi, de 52 anos, acusado do assassinato da
ex-mulher, a juíza Viviane Arronenzi, ontem à tarde (24), na presença das três
filhas do casal. A audiência de custódia terminou às 15h07 desta
sexta-feira (25). A decisão é da juíza Monique Brandão.
Paulo Arronenzi já está na Cadeia Pública José Frederico
Marques, em Benfica, zona norte do Rio, entrada dos presos no sistema
penitenciário. Depois de uma triagem, o réu será encaminhado a um presídio do
Estado, onde ficará à disposição da Justiça, aguardando julgamento.
Defensoria lamenta
Em nota, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro também
manifestou pesar pela morte da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi. “Infelizmente, é mais um caso de violência contra a mulher, uma chaga
social que atinge todas as esferas da nossa sociedade, sem escolher origem,
classe ou posição social. Nós, da Defensoria, nos unimos à dor dos entes
queridos que agora choram esta perda irreparável. Lamentamos profundamente que
notícias de feminicídio sejam pauta frequente no Brasil, mesmo em dias que
deveriam ser apenas de celebração à vida.”
A nota acrescenta que a Defensoria Pública está à disposição
de todas as mulheres que se sentem ameaçadas. (Agencia Brasil).
Foto: Defensoria Publica do Estado do Rio de Janeiro.
“Ao Judiciário fluminense, fica o registro de toda
nossa solidariedade pela perda da magistrada que tão bem honrou a função que
exercia. Perde o Judiciário; perde a sociedade; perde, sobretudo, a
família”, conclui o texto.